sábado, 28 de maio de 2016

                    AMINOÁCIDOS
   Representam a menor unidade elementar na constituição de uma proteína. Estruturalmente, é formado por um grupamento carboxila (COOH), um grupamento amina (NH2) e radical que determina um dos vinte tipos de aminoácidos.

      Os aminoácidos podem ser:
Proteicos: quando fazem parte da estrutura das proteínas.

Aminoácidos raros das proteínas: quando ocorrem ocasionalmente na constituição das proteínas e que não se encontram codificados no código genético.

Não proteicos: quando existem nas células dos tecidos, livre ou combinadas, mas nunca nas proteínas. Alguns exemplos de aminoácidos não proteicos são a citrulina, ornitina, butalamina, creatina, creatinina.

 *Conhecendo melhor os aminoácidos não proteicos...
   Os aminoácidos não proteicos ocorrem naturalmente na forma livre ou combinada, mas não encontram-se na constituição das proteínas.

   Suas funções biológicas ainda são mal conhecidas na maioria dos casos, porém, sabe-se da sua ação como:

                - Intermediários da biossíntese de aminoácidos proteicos;

                - Intermediários da biossíntese de outros compostos biológicos;

                - Reserva;            

                - Defesa.


Islândia Barbosa Aguiar
28/05/2016

fonte http://www.scielo.br/pdf/rbmefonte

terça-feira, 24 de maio de 2016

Alguns efeitos colaterais do uso excessivo da ornitina

    As refeições comuns nem sempre fornecem os níveis ideais desse aminoácido quando o objetivo é antifadiga, por exemplo. Então, muitos preferem ingerir suplementos, facilmente encontrados no mercado e adquiridos sem necessidade de prescrição médica. Como suplemento, está disponível em forma de comprimidos, cápsulas, pós e em preparações orais e enterais, sozinho ou em associação com outros aminoácidos, como a L-arginina.
    Porém, se não for consumido de forma adequada, esse aminoácido (juntamente com a L-Arginina) pode causar problemas como frequentes surtos de herpes. O aumento do uso das duas substâncias é relacionado ainda a episódios psicóticos.
    Outra razão para ter cautela é que a L-Ornitina pode intensificar o estresse e os efeitos adversos da diabetes. Problemas como diarreia, dor de estômago e cólicas são relatados em caso de abuso no consumo dessa substância. Efeitos colaterais como crescimento exagerado e má formação óssea facial, edema articular e mau funcionamento da glândula pituitária fazem parte das possíveis reações negativas do aminoácido no nosso organismo.
Islândia Barbosa Aguiar

                                                ORNITINA

Ornitina não é constituinte das proteínas existe no tecido do fígado como um dos membros do ciclo da ureia
ou intermediário entre arginina e citrulina, é um aminoácido usado como suplemento dietético e no tratamento da hiperamoniemia e distúrbios hepáticos. Juntamente com a carnitina e a arginina, é usada para mobilizar as gorduras do organismo. Ajuda a estimular o sistema imunológico e tem grande influência na energia corporal, ajuda também na regeneração da célula hepática. Não deve ser usada em pessoas com tendência a esquizofrenia.

      Em doses elevadas, a L-ornitina pode estimular a glândula hipófise a liberar hormônio do crescimento, podendo apresentar atividade anabólica e, desta forma, melhorar o desempenho físico de atletas. Entretanto, estudos demonstraram que a L-ornitina obtém maior efeito anabólico quando administrada em associação com a L-arginina.

.     A ornitina é responsável por elevar os níveis do hormônio do crescimento (GH) e de insulina. Em uma das ligações e conversões da ornitina, é necessária a presença de amônia, o que faz com que a ornitina ajude a reduzir as concentrações de amônia no sangue, além de aumentar a concentração de ureia, que é um subproduto dessa ligação. Assim, estudos estão sendo feitos sobre a importância da l-ornitina em condições caracterizadas por níveis excessivos de amônia. O foco está principalmente na encefalopatia hepática, uma condição de danos cerebrais causados por uma doença hepática, ou exercício cardiovascular prolongado.

Islândia Barbosa Aguiar


Referencias bibliográficas:
 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

             Benefícios Da Citrulina Malato
Melhorar o desempenho físico.
Eliminar os resíduos metabólicos.
Acelerar a recuperação.
Aumenta a regeneração de ATP.
Outro grande benefício será no tema energético, especificamente, nos esforços de alta intensidade e curta duração. Quando nosso treinamento é baseado neste tipo de esforço, as reservas dos depósitos energéticos relacionadas com fosfato de creatina são prejudicadas drasticamente. Sua posterior recuperação, e acima de tudo, a velocidade com que deveria ocorrer, é a chave para manter um desempenho adequado. Isto é acentuado se treinamos com bastante regularidade, e temos a intenção de melhorar circunstancialmente as nossas capacidades.

A citrulina malato auxilia no ciclo de Krebs, o qual se refere ao método no qual o organismo obtém energia a partir de hidratos de carbono e ácidos graxos, obtendo ATP. Enquanto existir um fornecimento suficiente de ATP durante o exercício físico, o rendimento não diminuirá, por isso é um elemento vital para manter a performance, e não nos encontrarmos com “o muro”, vendo-nos obrigados a parar.

Islândia Barbosa Aguiar
20/05/2016

http://www.saudedicas.com.br/musculacao/suplementos/citrulina-malato-o-que-e-efeitos-e-como-melhorar-o-seu-desempenho-fisico-1317461

terça-feira, 17 de maio de 2016

APS

 


Quimicamente, os aminoácidos são pequenas moléculas, que, ao agruparem-se, formam as proteínas. Estas por sua vez, são um nutriente indispensável ao ser humano, desempenhando diversas funções, nomeadamente:
- Funções pláticas, uma vez quw são constituintes dos tecidos e células, nomeadamente do tecido muscular;
- Estão presentes no nosso material genético;
- São constituintes das hormonas péptidicas e de alguns neurotransmissorees;
- Têm uma função reguladora, pois, todas as enzimas do nosso organismo são proteínas;
- São estimulantes do sistema imunitário, formando anticorpos.
Os aminoácidos, com base na forma como são adquiridos, podem ser classificados em dois tipos: essenciais ou não essenciais.
 Consideram-se essenciais, ou indispensáveis aqueles que o nosso organismo não tem a capacidade de sintetizar, logo, a única forma de que dispomos para obter, é através da ingestão de determinados alimentos, nomeadamente através da carne, dos ovos, do leite e seus derivados.
Quanto aos aminoácidos não essenciais, são aqueles que o nosso organismo consegue produzir, mais concretamente, que o nosso fígado sintetiza. Assim, destacamos os eguintes: ácido aspártico, ácido glutâmico, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, serina e tirosina.

ISLÂNDIA BARBOSA AGUIAR

segunda-feira, 16 de maio de 2016

                       Relação (B-Alanina) - (Carnosina)
   

     A beta alanina é um aminoácido não essencial, é o único aminoácido que ocorre na forma beta naturalmente. Foi descoberto em pesquisas há mais de 100 anos atrás. O seu principal benefício como suplemento é o aumento dos níveis de carnosina muscular.
   Mas por que então não suplementar com carnosina ao invés de beta alanina? A beta alanina é quebrada pelo nosso corpo em suas partes constituintes e transformada em carnosina, e pesquisas mostram que a ingestão de beta alanina é na verdade superior à ingestão direta de carnosina para o aumento dos níveis de carnosina muscular.

                               Como usar Beta Alanina:
    Assim como a cretina, nossos músculos também possuem uma reserva de carnosina, o que faz com que algumas pessoas prefiram fazer uma "saturação" de beta alanina por uma semana e depois baixar a dose, enquanto outras pessoas preferem não fazer.

   A dosagem usada é de geralmente 3 a 6 gramas divididas ao longo do dia, usada também em dias sem treino. Nos dias de treino, muitos preferem usar 2 ou 3 gramas logo antes do treino por causa do efeito de "comichão" que sentem nos músculos ao usar a beta alanina (o que é normal), e pelo aumento no "pump" que ela proporciona. Há também quem sinta esse efeito de "comichão" de maneira muito intensa, chegando a provocar desconforto e mal estar, e por isso descontinuam o uso de beta alanina

                                                   Efeitos colaterais:
   O único efeito colateral relatado até o momento, é o formigamento e leve coceira nos membros e extremidades (pernas, braços, mãos e pés) que desaparecem depois de cerca de 20 minutos. Esse formigamento não causa malefício a saúde e ocorre devido a alta concentração desse aminoácido no sangue.
Islândia Barbosa Aguiar
16/05/2016

terça-feira, 10 de maio de 2016

Então para que serve a ornitina? Quais são os benefícios

  • Ganho de músculos 
    A maior parte dos suplementos para ganho de músculos contém uma mistura de ornitina e arginina. A ornitina é responsável por elevar os níveis do hormônio do crescimento (GH) e de insulina. O primeiro é um hormônio necessário para o crescimento muscular e que também ajuda a queimar gordura, enquanto o segundo é um hormônio anabólico, ou seja, ajuda no crescimento muscular.
    A ornitina também ajuda a evitar a perda muscular que ocorre com o envelhecimento, já que o hormônio de crescimento acelera a produção de músculos e atrasa os efeitos do envelhecimento. Embora a arginina também possa ter o mesmo efeito da ornitina, estudos descobriram que a ornitina é duas vezes mais eficaz para aumentar os níveis de hormônio do crescimento. 
  •  Recuperação
   Níveis saudáveis de ornitina no corpo ajudam na recuperação de traumas, queimaduras, infecções e até câncer. Em um estudo, foi observado que pacientes que tomavam de 10 a 30 gramas de uma forma de l-ornitina por dia curavam-se mais rápido, fazendo com que ficassem menos tempo no hospital. Isso porque ela ajuda a manter os tecidos e músculos do corpo. O mesmo efeito foi observado em pacientes que se recuperavam de cirurgias, infecções generalizadas, câncer e trauma.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

AMINOÁCIDOS NÃO-ESSENCIAIS

Um Aminoácido não essencial é aquele que o organismo considerado (normalmente, o humano) é capaz de sintetizar para o seu funcionamento.
O organismo humano é capaz de sintetizar cerca de metade dos vinte aminoácidos comuns[1] . Tem então de obter o restante através da dieta, pela ingestão de alimentos ricos em proteínas[2] .
Os aminoácidos não essenciais são também necessários para o funcionamento do organismo, mas podem ser sintetizados in vivo a partir de determinados metabolitos[3] .
Existem aminoácidos não-essenciais que são essenciais apenas em determinadas situações patológicas ou em organismos jovens ou em desenvolvimento. A estes convencionou-se a designação "condicionalmente essenciais". Estes aminoácidos são normalmente fonte de divisão entre os cientistas, havendo os que consideram estes como essenciais e os que não os consideram como essenciais.
vamos conhecer um pouco sobre a Serina:

A Serina

Modelo molecular da Serina
Fig. 1 - Modelo molecular da Serina
A serina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. Ela faz parte da composição da maioria dos glicolipídeos das células animais.
A cadeia lateral metil da serina contém um grupo hidroxilo (-OH), caracterizando este aminoácido como um dos dois que também são álcoois. Pode ser considerada como um derivado hidroxilado da alanina. A serina possui um papel importante em uma variedade de caminhos biossintéticos, incluído os que envolvem pirimidinas, purinas, creatina e profirinas.
A serina é encontrada também na porção ativa de uma importante classe de enzimas chamada de "proteases de serina", que incluem a tripsina e a quimotripsina. Estas enzimas catalisam a hidrólise das ligações peptídicas em polipeptídeos e proteínas, uma das principais funções do processo digestivo.
Os alimentos ricos em serina são principalmente ovos e peixe, porque são ricos em proteínas. No entanto, sendo a Serina um aminoácido não essencial, ele é sintetizado pelo organismo se não houver ingestão.
Apesar disso, alguns indivíduos não conseguem produzir este aminoácido e, por isso, têm uma doença metabólica rara chamada de deficiência de serina. O tratamento da doença é feito com ingestão de suplementos de serina e algumas vezes também com outro aminoácido chamado glicina, que é prescrito pelo médico. Se não for tratada esta doença pode provocar sintomas como atraso no desenvolvimento físico, convulsões e cataratas.
Fórmula de estrutura da Serina
Fig. 2 - Fórmula de estrutura da Serina

Algumas propriedades da Serina

Nome sistemático (IUPAC): Ácido (S)-2-amino-3-hidroxipropanoico
Abreviatura/Símbolo: S / Ser
Fórmula química: C3H7NO2
Massa Molecular: 105,09
Ponto de fusão: 215 - 225 °C
Valor de pH: 5,0 a 6,0

Pesquisado por Ronildo de Sousa Lima, em http://www.explicatorium.com/quimica/aminoacido-serina.html

ARGININA

            A arginina é um aminoácido básico em fluidos fisiológico e condicionalmente essencial. Seu conteúdo é relativamente elevado em frutos do mar, nozes, sementes, algas, carnes, concentrado de proteína de arroz, mais baixo nos leites da maioria das espécies. Porém quantidades substanciais de arginina administrada por via oral não entra na circulação sistêmica em indivíduos adultos, sendo 40% da arginina dietética degradada pelo intestino delgado no metabolismo de primeira passagem.Quando os níveis dietéticos de arginina são elevados a síntese intestinal de citrulina a partir de glutamina e glutamato pode ser inibida para poupar esses nutrientes para outras vias metabólicas.
         Além dos rins, quase todas as células podem converter prontamente a citrulina em arginina, incluindo células endoteliais, adipócitos, enterócitos, macrófagos, neurônios e miócitos. Embora a literatura indique que a arginina é formada no fígado, estudos mostram que não há nenhuma síntese líquida de arginina através da via de uréia hepática porque o fígado contém uma atividade extremamente elevada da enzima arginase para hidrolisar arginina em uréia mais ornitina, sendo a arginina produzida, mas também muito utilizada.
A arginina apresenta importante função na síntese protéica e no metabolismo intermediário de nitrogênio por participar do ciclo da uréia. É também precursora de muitos outros compostos tais como, poliaminas, agmatina, prolina e glutamina. A arginina é precursora da creatina importante substrato do metabolismo energético. A ingestão dietética de arginina é de aproximadamente 5g/dia em adultos, destes em média 2,3 g são utilizados para a síntese de creatina. A arginina induz a liberação de somatotropina e prolactina pela hipófise e a liberação pancreática de insulina. Também estimula a secreção do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF) e a liberação de hormônios anti-insulinêmicos como glucagon, somatostatina e catecolaminas. Quando metabolizada à citrulina, a arginina promove a formação de compostos nitrogenados como: óxido nítrico, nitritos e nitratos. Grande parte da importância biológica da arginina está atribuída ao ON (óxido nítrico).
 O óxido nítrico é um potente regulador vasoativo, neuromodulador e sinalizador que atua facilitando a dilatação dos vasos sanguíneos e diminuindo a resistência vascular permitindo a entrada de nutrientes e melhorando a oxigenação celular. É biossintetizado a partir do aminoácido L-arginina, oxigênio e uma variedade de cofatores mediado pela enzima óxido nítrico sintase (ENOS). Apesar da arginina aumentar a produção de óxido nítrico, ainda não há evidências claras de que esta síntese de óxido nítrico resulta em melhorias no desempenho do exercício em indivíduos saudáveis.
 Sendo assim a arginina possui diversas funções sendo precursora para a síntese de proteínas e outras moléculas de importância biológica, com isso mais estudos com o uso da arginina são necessários para elucidar o subjacente mecanismo de ação em relação à vasodilatação.


Pesquisado por Ronildo de Sousa Lima, dia 04/05/2016, no site http://sncsalvador.com.br/arginina-e-vasodilatacao/.