quarta-feira, 8 de junho de 2016

Pirrolisina

Até meados dos anos 80, os livros de biologia diziam que havia 20 aminoácidos. Em 1986, foi identificado um novo aminoácido. A lista dos constituintes das proteínas manteve-se, até agora, nos 21. Mas cientistas norte-americanos relatam na última edição da revista "Science" a descoberta do 22º aminoácido. É um feito a meio caminho entre a descoberta de uma nova partícula atómica para os físicos e o encontrar-se um novo elemento químico para acrescentar à tabela periódica. Os aminoácidos são os tijolos com que as células constroem as proteínas. Todas contém aminoácidos. A ordem de fabrico dos aminoácidos, e assim das proteínas, é dada pelos genes. Dos aminoácidos que existem na natureza, dez não podem ser sintetizados pelos seres humanos. Por isso, é essencial que os obtenhamos através dos alimentos que ingerimos, para que ocorra a síntese das proteínas que compõem. 

Depois da descoberta da estrutura da molécula de ADN, em forma de dupla hélice, em 1953, durante mais de três décadas os cientistas pensaram que o património genético dos seres vivos só codificava 20 aminoácidos. Mas, em 1986, os cientistas anunciaram a descoberta do 21º aminoácido - a selenocisteína. 

Agora, duas equipas de cientistas da Universidade Estadual do Ohio, nos Estados Unidos, anunciam, em dois artigos científicos diferentes, a descoberta do 22º aminoácido. Chama-se pirrolisina e é codificado pelo material genético de um micro-organismo chamado "Methanosarcina barkeri". Não é uma bactéria, mas é parecido com uma bactéria sem um núcleo onde está resguardado o ADN: pertence a um domínio de classificação dos seres vivos identificado há relativamente pouco tempo, o dos arqueões. 

Estes micro-organismos têm características algo exóticas, com uma preferência por ambientes extremos. O "Methanosarcina barkeri", por exemplo, prefere metano a oxigénio. Onovo aminoácido faz parte de uma enzima (proteína que aumenta a velocidade de uma reacção bioquímica) que é usada para processar o gás metano. 

O novo aminoácido acabou por ser descoberto na sequência de um trabalho sobre bioquímica básica. Os cientistas procuravam compreender como é que determinados micro-organismos - os metanogenos - conseguem converter os compostos que contêm metil em metano. Conhecem há muito tempo os mecanismos bioquímicos que convertem o dióxido de carbono e o acetato em metano. Não compreendem, porém, como é que uma classe de compostos comuns - as metilaminas - são transformadas em metano. 

Há vários anos que a equipa de Joseph Krzycki estuda o "Methanosarcina barkeri": primeiro, identificaram-se as proteínas que convertem os compostos de metil em metano e, depois, um dos genes responsáveis pela sua produção. Estudando esse gene, viram que algumas das suas letras formavam uma sequência estranha, que, afinal, dava instruções para o fabrico de um novo aminoácido. Mais tarde, a equipa de Michael Chan descobriu como é a estrutura desse aminoácido. 

O 22º aminoácido deve ser muito raro. Pelo menos é o que pensa Joseph Krzycki, por ter demorado tanto tempo a identificar. No entanto, o mesmo cientista considera provável a sua existência noutros organismos, além dos metanogenos. "Esta descoberta mostra que o código genético, e por isso a evolução, apresenta maior diversidade do que poderíamos pensar", afirma Joseph Krzycki, citado num comunicado da sua universidade. 

A mesma opinião é partilhada por John F. Atkins e Ray Gesteland, do Departamento de Genética Humana da Universidade do Utah, nos Estados Unidos, num comentário também publicado na "Science". Consideram que a descoberta reflecte a grande riqueza do código genético. 

À medida que os cientistas aperfeiçoam as técnicas de sequenciação dos genomas, há quem diga que talvez as proteínas tenham mais blocos fundamentais e, por isso, a vida tenha maior diversidade. O 23º aminoácido poderá estar só à espera de ser descoberto pelos cientistas. "Com tantos investigadores a dissecar tantos genomas, é razoável sugerir que pode haver mais à espera de serem descobertos. Este trabalho pode levar outros cientistas a olhar de novo para as sequências genéticas que, à primeira vista, lhes pareceram aberrantes. Elas podem significar descobertas como a nossa", diz Michael Chan.

Pesquisado por Ronildo de Sousa Lima

segunda-feira, 6 de junho de 2016

                                          Creatinina alta...

  ...Para baixar a creatinina alta é preciso que os rins recuperem a sua capacidade de filtrar o sangue, uma vez que não existe um medicamento específico para baixar a creatinina. Os rins podem recuperar a sua função em casos de insuficiência renal aguda, quando a agressão sofrida por eles é pontual. O tratamento, nesses casos, deve ser direcionado à doença que está danificando os rins.

Já nos casos de insuficiência renal crônica, em que os rins apresentam uma lesão irreversível devido aos anos de agressão provocada por diabetes, hipertensão arterial, drogas ou medicamentos tóxicos, dificilmente o paciente irá recuperar a função renal e conseguir baixar os valores da creatinina.

   É importante lembrar que a creatinina alta não é prejudicial ao organismo, mas indica que os rins não possuem mais a mesma capacidade de filtração. Por isso ela vai se acumulando no sangue e os seus valores ficam elevados. 

  Entretanto, uma vez que a creatinina é resultante do metabolismo da creatina, uma substância presente nos músculos, indivíduos mais musculosos ou esportistas podem apresentar níveis elevados de creatinina sem terem problemas renais. Por isso os valores da creatinina devem ser avaliados por um médico nefrologista.

Proteinúria

    A quantificação da proteinúria é um teste de grande valor na avaliação das doenças renais, constituindo-se em marcador diagnóstico e prognóstico, além de ser fundamental no acompanhamento do tratamento das glomerulopatias.



  





      Os pacientes com nefrite lúpica tinham creatinina sérica mediana de 1,0 mg/dL (mínimo: 0,7; máximo: 4,7 mg/dL). 
     Foram comparadas 78 amostras de urina de pacientes com nefrite lúpica, constatando-se uma boa correlação entre PH e Relação P/C (r = 0,901 e r² = 0,813, Gráfico 1). Na comparação dos valores da proteinúria em amostra isolada com a P24h (r = 0,635 e r² =0,403, Gráfico 2) e com a Relação P/C (r = 0,754 e r² = 0,569,Gráfico 3), a correlação entre as variáveis foi inferior.

Fonte http://medicoresponde.com.br/tag/creatinina/

http://medicoresponde.com.br/creatinina-alta-o-que-fazer-para-baixar/

Islândia Barbosa Aguiar
06/06/2016

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Funções da citrulina

   Apesar de não ser um aminoácido muito abundante na nossa dieta, a citrulina assume um papel relevante em várias funções biológicas. A mais importante para praticantes de musculação talvez seja o seu envolvimento na produção de óxido nítrico. Ela aumenta os níveis de arginina no sangue, um aminoácido precursor do óxido nítrico

Durante o exercício físico, o trabalho cardíaco aumenta e ocorre uma redistribuição do fluxo sanguíneo. Os músculos que se encontram debaixo de mais stress são mais abastecidos do que os tecidos inativos. O aumento do fluxo sanguíneo significa uma maior rapidez e eficiência na distribuição do oxigênio e dos nutrientes aos músculos.

                    A citrulina reduz o ácido láctico e a amônia

A citrulina serve de intermediária no ciclo da ureia, um ciclo de reações bioquímicas que produz ureia a partir de amônia, uma substância tóxica ao organismo e cuja acumulação reduz a formação de glicogênio muscular e causa fadiga.

 A produção de ureia é fundamental para a eliminação destes tóxicos que prejudicam a performance do atleta e que podem ter consequências letais para a saúde. A prática de exercício quer aeróbico como anaeróbico leva a que o corpo produza grandes quantidades de amônia.

 O que os investigadores descobriram foi que a citrulina malato ajuda a eliminar a sensação de “queimadura” resultante da acumulação de ácido láctico, pois aumenta os níveis de bicarbonato .

Islândia Barbosa Aguiar      
03/06/2016

Fontes:

(http://www.comicb.com/o-que-e-l-citrulina-malate/)

(http://www.vulgosuplementos.com.br/massa/aminoácidos/100-l-citrulina-malato-pote-100-gramas.htmlm)

(http://www.cienciainforma.com.br/post.php?id=118)

quinta-feira, 2 de junho de 2016

             Reações adversas, contra-indicações e estudos
    Reações adversas: Beta-Alanina não possui reações adversas, mas pessoas com problemas renais ou no fígado, devem consultar o médico antes de ingerir aminoácidos em doses elevadas.

    Contra-indicações: Intolerância à Beta-Alanina.

   De acordo com estudos científicos: O envelhecimento está associado a uma redução significativa de carnosina (aminoácido) no músculo, o que pode aumentar a fadiga durante o exercício. Sabendo que uma suplementação com beta-alanina aumenta a taxa de carnosina no músculo, investigadores de universidades como a de Oklahoma, EUA, decidiram pesquisar melhor os efeitos na forma física e recuperação de homens e mulheres mais velhos, perante a toma deste suplemento (800 mg/3 vezes ao dia) durante 90 dias. Comparando com o grupo placebo, o estudo publicado no Journal of the International Society of Sports Nutrition sugere que uma suplementação com beta-alanina (aminoácido presente em alimentos como o frango), por controlar os níveis de PH intracelular, promove a endurance muscular na terceira idade, que segundo os investigadores, poderá ter uma importância na prevenção de quedas.

    Um estudo de Harris revela que 4 semanas de suplementação com beta alanina (4 a 6 g/dia), resulta no aumento de 64% no músculo. Outra investigação examinou o efeito da suplementação com beta-alanina nos níveis musculares de carnosina em indivíduos não-treinados. Este estudo, duplamente cego, testou 20 homens entre os 19 e os 31 anos, suplementados com 4g de betaalanina ou com uma substância placebo, durante a primeira semana, e depois até 6,4g durante nove semanas. Na semana quatro, os níveis médios de carnosina aumentaram 58%. Seis semanas depois, um novo aumento de 15%. Os investigadores registaram ainda uma capacidade adicional de 16% no trabalho ergométrico.

Islândia Barbosa Aguiar
02/06/2016

Fonte:

http://www.farmabin.com.br/files/Beta.pdf

sábado, 28 de maio de 2016

                    AMINOÁCIDOS
   Representam a menor unidade elementar na constituição de uma proteína. Estruturalmente, é formado por um grupamento carboxila (COOH), um grupamento amina (NH2) e radical que determina um dos vinte tipos de aminoácidos.

      Os aminoácidos podem ser:
Proteicos: quando fazem parte da estrutura das proteínas.

Aminoácidos raros das proteínas: quando ocorrem ocasionalmente na constituição das proteínas e que não se encontram codificados no código genético.

Não proteicos: quando existem nas células dos tecidos, livre ou combinadas, mas nunca nas proteínas. Alguns exemplos de aminoácidos não proteicos são a citrulina, ornitina, butalamina, creatina, creatinina.

 *Conhecendo melhor os aminoácidos não proteicos...
   Os aminoácidos não proteicos ocorrem naturalmente na forma livre ou combinada, mas não encontram-se na constituição das proteínas.

   Suas funções biológicas ainda são mal conhecidas na maioria dos casos, porém, sabe-se da sua ação como:

                - Intermediários da biossíntese de aminoácidos proteicos;

                - Intermediários da biossíntese de outros compostos biológicos;

                - Reserva;            

                - Defesa.


Islândia Barbosa Aguiar
28/05/2016

fonte http://www.scielo.br/pdf/rbmefonte

terça-feira, 24 de maio de 2016

Alguns efeitos colaterais do uso excessivo da ornitina

    As refeições comuns nem sempre fornecem os níveis ideais desse aminoácido quando o objetivo é antifadiga, por exemplo. Então, muitos preferem ingerir suplementos, facilmente encontrados no mercado e adquiridos sem necessidade de prescrição médica. Como suplemento, está disponível em forma de comprimidos, cápsulas, pós e em preparações orais e enterais, sozinho ou em associação com outros aminoácidos, como a L-arginina.
    Porém, se não for consumido de forma adequada, esse aminoácido (juntamente com a L-Arginina) pode causar problemas como frequentes surtos de herpes. O aumento do uso das duas substâncias é relacionado ainda a episódios psicóticos.
    Outra razão para ter cautela é que a L-Ornitina pode intensificar o estresse e os efeitos adversos da diabetes. Problemas como diarreia, dor de estômago e cólicas são relatados em caso de abuso no consumo dessa substância. Efeitos colaterais como crescimento exagerado e má formação óssea facial, edema articular e mau funcionamento da glândula pituitária fazem parte das possíveis reações negativas do aminoácido no nosso organismo.
Islândia Barbosa Aguiar

                                                ORNITINA

Ornitina não é constituinte das proteínas existe no tecido do fígado como um dos membros do ciclo da ureia
ou intermediário entre arginina e citrulina, é um aminoácido usado como suplemento dietético e no tratamento da hiperamoniemia e distúrbios hepáticos. Juntamente com a carnitina e a arginina, é usada para mobilizar as gorduras do organismo. Ajuda a estimular o sistema imunológico e tem grande influência na energia corporal, ajuda também na regeneração da célula hepática. Não deve ser usada em pessoas com tendência a esquizofrenia.

      Em doses elevadas, a L-ornitina pode estimular a glândula hipófise a liberar hormônio do crescimento, podendo apresentar atividade anabólica e, desta forma, melhorar o desempenho físico de atletas. Entretanto, estudos demonstraram que a L-ornitina obtém maior efeito anabólico quando administrada em associação com a L-arginina.

.     A ornitina é responsável por elevar os níveis do hormônio do crescimento (GH) e de insulina. Em uma das ligações e conversões da ornitina, é necessária a presença de amônia, o que faz com que a ornitina ajude a reduzir as concentrações de amônia no sangue, além de aumentar a concentração de ureia, que é um subproduto dessa ligação. Assim, estudos estão sendo feitos sobre a importância da l-ornitina em condições caracterizadas por níveis excessivos de amônia. O foco está principalmente na encefalopatia hepática, uma condição de danos cerebrais causados por uma doença hepática, ou exercício cardiovascular prolongado.

Islândia Barbosa Aguiar


Referencias bibliográficas:
 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

             Benefícios Da Citrulina Malato
Melhorar o desempenho físico.
Eliminar os resíduos metabólicos.
Acelerar a recuperação.
Aumenta a regeneração de ATP.
Outro grande benefício será no tema energético, especificamente, nos esforços de alta intensidade e curta duração. Quando nosso treinamento é baseado neste tipo de esforço, as reservas dos depósitos energéticos relacionadas com fosfato de creatina são prejudicadas drasticamente. Sua posterior recuperação, e acima de tudo, a velocidade com que deveria ocorrer, é a chave para manter um desempenho adequado. Isto é acentuado se treinamos com bastante regularidade, e temos a intenção de melhorar circunstancialmente as nossas capacidades.

A citrulina malato auxilia no ciclo de Krebs, o qual se refere ao método no qual o organismo obtém energia a partir de hidratos de carbono e ácidos graxos, obtendo ATP. Enquanto existir um fornecimento suficiente de ATP durante o exercício físico, o rendimento não diminuirá, por isso é um elemento vital para manter a performance, e não nos encontrarmos com “o muro”, vendo-nos obrigados a parar.

Islândia Barbosa Aguiar
20/05/2016

http://www.saudedicas.com.br/musculacao/suplementos/citrulina-malato-o-que-e-efeitos-e-como-melhorar-o-seu-desempenho-fisico-1317461

terça-feira, 17 de maio de 2016

APS

 


Quimicamente, os aminoácidos são pequenas moléculas, que, ao agruparem-se, formam as proteínas. Estas por sua vez, são um nutriente indispensável ao ser humano, desempenhando diversas funções, nomeadamente:
- Funções pláticas, uma vez quw são constituintes dos tecidos e células, nomeadamente do tecido muscular;
- Estão presentes no nosso material genético;
- São constituintes das hormonas péptidicas e de alguns neurotransmissorees;
- Têm uma função reguladora, pois, todas as enzimas do nosso organismo são proteínas;
- São estimulantes do sistema imunitário, formando anticorpos.
Os aminoácidos, com base na forma como são adquiridos, podem ser classificados em dois tipos: essenciais ou não essenciais.
 Consideram-se essenciais, ou indispensáveis aqueles que o nosso organismo não tem a capacidade de sintetizar, logo, a única forma de que dispomos para obter, é através da ingestão de determinados alimentos, nomeadamente através da carne, dos ovos, do leite e seus derivados.
Quanto aos aminoácidos não essenciais, são aqueles que o nosso organismo consegue produzir, mais concretamente, que o nosso fígado sintetiza. Assim, destacamos os eguintes: ácido aspártico, ácido glutâmico, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, serina e tirosina.

ISLÂNDIA BARBOSA AGUIAR

segunda-feira, 16 de maio de 2016

                       Relação (B-Alanina) - (Carnosina)
   

     A beta alanina é um aminoácido não essencial, é o único aminoácido que ocorre na forma beta naturalmente. Foi descoberto em pesquisas há mais de 100 anos atrás. O seu principal benefício como suplemento é o aumento dos níveis de carnosina muscular.
   Mas por que então não suplementar com carnosina ao invés de beta alanina? A beta alanina é quebrada pelo nosso corpo em suas partes constituintes e transformada em carnosina, e pesquisas mostram que a ingestão de beta alanina é na verdade superior à ingestão direta de carnosina para o aumento dos níveis de carnosina muscular.

                               Como usar Beta Alanina:
    Assim como a cretina, nossos músculos também possuem uma reserva de carnosina, o que faz com que algumas pessoas prefiram fazer uma "saturação" de beta alanina por uma semana e depois baixar a dose, enquanto outras pessoas preferem não fazer.

   A dosagem usada é de geralmente 3 a 6 gramas divididas ao longo do dia, usada também em dias sem treino. Nos dias de treino, muitos preferem usar 2 ou 3 gramas logo antes do treino por causa do efeito de "comichão" que sentem nos músculos ao usar a beta alanina (o que é normal), e pelo aumento no "pump" que ela proporciona. Há também quem sinta esse efeito de "comichão" de maneira muito intensa, chegando a provocar desconforto e mal estar, e por isso descontinuam o uso de beta alanina

                                                   Efeitos colaterais:
   O único efeito colateral relatado até o momento, é o formigamento e leve coceira nos membros e extremidades (pernas, braços, mãos e pés) que desaparecem depois de cerca de 20 minutos. Esse formigamento não causa malefício a saúde e ocorre devido a alta concentração desse aminoácido no sangue.
Islândia Barbosa Aguiar
16/05/2016

terça-feira, 10 de maio de 2016

Então para que serve a ornitina? Quais são os benefícios

  • Ganho de músculos 
    A maior parte dos suplementos para ganho de músculos contém uma mistura de ornitina e arginina. A ornitina é responsável por elevar os níveis do hormônio do crescimento (GH) e de insulina. O primeiro é um hormônio necessário para o crescimento muscular e que também ajuda a queimar gordura, enquanto o segundo é um hormônio anabólico, ou seja, ajuda no crescimento muscular.
    A ornitina também ajuda a evitar a perda muscular que ocorre com o envelhecimento, já que o hormônio de crescimento acelera a produção de músculos e atrasa os efeitos do envelhecimento. Embora a arginina também possa ter o mesmo efeito da ornitina, estudos descobriram que a ornitina é duas vezes mais eficaz para aumentar os níveis de hormônio do crescimento. 
  •  Recuperação
   Níveis saudáveis de ornitina no corpo ajudam na recuperação de traumas, queimaduras, infecções e até câncer. Em um estudo, foi observado que pacientes que tomavam de 10 a 30 gramas de uma forma de l-ornitina por dia curavam-se mais rápido, fazendo com que ficassem menos tempo no hospital. Isso porque ela ajuda a manter os tecidos e músculos do corpo. O mesmo efeito foi observado em pacientes que se recuperavam de cirurgias, infecções generalizadas, câncer e trauma.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

AMINOÁCIDOS NÃO-ESSENCIAIS

Um Aminoácido não essencial é aquele que o organismo considerado (normalmente, o humano) é capaz de sintetizar para o seu funcionamento.
O organismo humano é capaz de sintetizar cerca de metade dos vinte aminoácidos comuns[1] . Tem então de obter o restante através da dieta, pela ingestão de alimentos ricos em proteínas[2] .
Os aminoácidos não essenciais são também necessários para o funcionamento do organismo, mas podem ser sintetizados in vivo a partir de determinados metabolitos[3] .
Existem aminoácidos não-essenciais que são essenciais apenas em determinadas situações patológicas ou em organismos jovens ou em desenvolvimento. A estes convencionou-se a designação "condicionalmente essenciais". Estes aminoácidos são normalmente fonte de divisão entre os cientistas, havendo os que consideram estes como essenciais e os que não os consideram como essenciais.
vamos conhecer um pouco sobre a Serina:

A Serina

Modelo molecular da Serina
Fig. 1 - Modelo molecular da Serina
A serina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos. Ela faz parte da composição da maioria dos glicolipídeos das células animais.
A cadeia lateral metil da serina contém um grupo hidroxilo (-OH), caracterizando este aminoácido como um dos dois que também são álcoois. Pode ser considerada como um derivado hidroxilado da alanina. A serina possui um papel importante em uma variedade de caminhos biossintéticos, incluído os que envolvem pirimidinas, purinas, creatina e profirinas.
A serina é encontrada também na porção ativa de uma importante classe de enzimas chamada de "proteases de serina", que incluem a tripsina e a quimotripsina. Estas enzimas catalisam a hidrólise das ligações peptídicas em polipeptídeos e proteínas, uma das principais funções do processo digestivo.
Os alimentos ricos em serina são principalmente ovos e peixe, porque são ricos em proteínas. No entanto, sendo a Serina um aminoácido não essencial, ele é sintetizado pelo organismo se não houver ingestão.
Apesar disso, alguns indivíduos não conseguem produzir este aminoácido e, por isso, têm uma doença metabólica rara chamada de deficiência de serina. O tratamento da doença é feito com ingestão de suplementos de serina e algumas vezes também com outro aminoácido chamado glicina, que é prescrito pelo médico. Se não for tratada esta doença pode provocar sintomas como atraso no desenvolvimento físico, convulsões e cataratas.
Fórmula de estrutura da Serina
Fig. 2 - Fórmula de estrutura da Serina

Algumas propriedades da Serina

Nome sistemático (IUPAC): Ácido (S)-2-amino-3-hidroxipropanoico
Abreviatura/Símbolo: S / Ser
Fórmula química: C3H7NO2
Massa Molecular: 105,09
Ponto de fusão: 215 - 225 °C
Valor de pH: 5,0 a 6,0

Pesquisado por Ronildo de Sousa Lima, em http://www.explicatorium.com/quimica/aminoacido-serina.html

ARGININA

            A arginina é um aminoácido básico em fluidos fisiológico e condicionalmente essencial. Seu conteúdo é relativamente elevado em frutos do mar, nozes, sementes, algas, carnes, concentrado de proteína de arroz, mais baixo nos leites da maioria das espécies. Porém quantidades substanciais de arginina administrada por via oral não entra na circulação sistêmica em indivíduos adultos, sendo 40% da arginina dietética degradada pelo intestino delgado no metabolismo de primeira passagem.Quando os níveis dietéticos de arginina são elevados a síntese intestinal de citrulina a partir de glutamina e glutamato pode ser inibida para poupar esses nutrientes para outras vias metabólicas.
         Além dos rins, quase todas as células podem converter prontamente a citrulina em arginina, incluindo células endoteliais, adipócitos, enterócitos, macrófagos, neurônios e miócitos. Embora a literatura indique que a arginina é formada no fígado, estudos mostram que não há nenhuma síntese líquida de arginina através da via de uréia hepática porque o fígado contém uma atividade extremamente elevada da enzima arginase para hidrolisar arginina em uréia mais ornitina, sendo a arginina produzida, mas também muito utilizada.
A arginina apresenta importante função na síntese protéica e no metabolismo intermediário de nitrogênio por participar do ciclo da uréia. É também precursora de muitos outros compostos tais como, poliaminas, agmatina, prolina e glutamina. A arginina é precursora da creatina importante substrato do metabolismo energético. A ingestão dietética de arginina é de aproximadamente 5g/dia em adultos, destes em média 2,3 g são utilizados para a síntese de creatina. A arginina induz a liberação de somatotropina e prolactina pela hipófise e a liberação pancreática de insulina. Também estimula a secreção do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF) e a liberação de hormônios anti-insulinêmicos como glucagon, somatostatina e catecolaminas. Quando metabolizada à citrulina, a arginina promove a formação de compostos nitrogenados como: óxido nítrico, nitritos e nitratos. Grande parte da importância biológica da arginina está atribuída ao ON (óxido nítrico).
 O óxido nítrico é um potente regulador vasoativo, neuromodulador e sinalizador que atua facilitando a dilatação dos vasos sanguíneos e diminuindo a resistência vascular permitindo a entrada de nutrientes e melhorando a oxigenação celular. É biossintetizado a partir do aminoácido L-arginina, oxigênio e uma variedade de cofatores mediado pela enzima óxido nítrico sintase (ENOS). Apesar da arginina aumentar a produção de óxido nítrico, ainda não há evidências claras de que esta síntese de óxido nítrico resulta em melhorias no desempenho do exercício em indivíduos saudáveis.
 Sendo assim a arginina possui diversas funções sendo precursora para a síntese de proteínas e outras moléculas de importância biológica, com isso mais estudos com o uso da arginina são necessários para elucidar o subjacente mecanismo de ação em relação à vasodilatação.


Pesquisado por Ronildo de Sousa Lima, dia 04/05/2016, no site http://sncsalvador.com.br/arginina-e-vasodilatacao/.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

SARCOSINA

Sarcosina

Sarcosina é um metabolito de um aminoácido (N-metilglicina) que é encontrado nos tecidos biológicos. Este suplemento é um intermediário e subproduto em processos de síntese e degradação da glicina. Sarcosina é metabolizado em glicina pela enzima sarcosina desidrogenase.
Este suplemento é encontrado em quase todos os lugares.  Alimentos como gemas de ovos, Peru, presunto, legumes, e legumes contêm Sarcosina. Também, este suplemento é de sabor adocicado e é utilizada na criação de produtos como pasta de dentes. É formada a partir da ingestão de colina e o metabolismo de metionina (outro aminoácido poderoso). Em seguida, é rapidamente degradado em glicina, que é um componente importante da proteína e desempenha um papel numa série de processos fisiológicos, como uma fonte principal de componentes metabólica das células vivas.

 

Benefícios sarcosina:


Sarcosina ajuda a aumentar a produção natural de testosterona no organismo. Isto acontece através da estimulação de receptores situados na zona do hipotálamo no cérebro, juntamente com a glândula pituitária e testículos. Isto promove aumento da produção de hormônio liberador de gonadotropina (HRM), que por sua vez estimula a hipófise a liberar mais hormônio luteinizante e hormona folículo-estimulante. Juntos, todos esses hormônios estimulam os testículos, levando a mais testosterona. Estudos indicam que estes efeitos são ainda mais pronunciados quando Sarcosina é usado em combinação com DAA.
Há também evidências que sugerem montagem que Sarcosina pode ser um complemento eficaz no tratamento de condições como a esquizofrenia. Uma das razões para isso é a forma como a glicina, na verdade, afeta os receptores NDMA dentro do cérebro.




 Sarcosine.png









2-(Methylamino)acetic acid
Outros nomes
Sarcosine
N-Methylglycine

Propriedades
C3H7NO2
89.093 g/mol
208-212 °C decomp.



ALUNA:   Nayara Pinheiro Cavalcante

Fonte: http://nootriment.com/pt/sarcosine/

terça-feira, 26 de abril de 2016

Citrulina

Citrulina, também conhecida como Citrulina Malato, é um aminoácido não essencial encontrado em diversos tipos de alimentos, como carne, peixe, ovos, leguminosas, produtos lácteos e, especialmente, na melancia.
A citrulina pode ajudar a aumentar os níveis de arginina na corrente sanguínea, fazendo com que haja um aumento na entrega de nutrientes para o tecido muscular. A arginina é um precursor do óxido nítrico no corpo.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA CITRULINA

Alguns estudos sugerem que a citrulina pode ajudar a potencializar o desempenho de atletas e fisiculturistas, acelerando a recuperação após treinamentos intensos, aumentando a produção de óxido nítrico no organismo e removendo resíduos do interior do tecido muscular, como amônia e ácido láctico, que são prejudiciais ao desenvolvimento dos músculos.

CITRULINA – EFEITOS COLATERAIS

A maioria das pessoas tolera a suplementação de citrulina (desde que siga a dosagem estipulada pelos fabricantes) sem maiores problemas.
Porém, tomar citrulina junto com glutamina pode causar cólicas e problemas digestivos.

CITRULINA COMO TOMAR

O ideal sempre é seguir a recomendação do fabricante, pois a concentração de cada suplemento pode variar, porém no geral, é recomendado o uso de1 a3 medidores de citrulina dissolvidos na água. Os medidores são pequenos, e essa quantidade representa cerca de 3 a 10g.
Se você é iniciante, o ideal é suplementar apenas com 1 medidor para ir se acostumando, e se for preciso vá aumentando a dosagem aos poucos até chegar no limite estipulado no rótulo do produto que você comprar.

ONDE ENCONTRAR/COMPRAR CITRULINA

Como vimos acima, a citrulina pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, porém como as quantidades são bem baixas, muitas pessoas adotam o uso de suplementos alimentares como fonte do nutriente.
Você pode encontrar suplementos a base de citrulina nas principais lojas de suplementos. Alguns produtos são especificamente elaborados para fornecer apenas citrulina, porém ela pode ser encontrada como parte da fórmula de vários outros tipos de suplementos que geralmente estão na categoria do óxido nítrico.



referências : http://definicaototal.com.br/suplementacao/citrulina-para-que-serve-beneficios-e-efeitos-colaterais/
Aluna: Thaís Helena Lopes de Sousa

L-Ornitina

A ornitina, também chamada de l-ornitina, é um aminoácido não essencial, o que quer dizer que ele é produzido pelo corpo, e é derivado da quebra de arginina durante o ciclo do ácido cítrico. Ela ajuda a criar músculos e reduzir a gordura do corpo, principalmente quando é combinada com arginina e carnitina. Ela também é necessária para a formação de citrulina, prolina e ácido glutâmico, aminoácidos que ajudam a fornecer energia às células do corpo.
A ornitina é frequentemente vendida como um suplemento para fisiculturistas, em combinação com a arginina, já que estudos laboratoriais indicam que ela aumenta os níveis de insulina e do hormônio do crescimento, além de prevenir a perda de músculos.

Como tomar Ornitina

Como a ornitina é um aminoácido produzido pelo corpo e também presente em alimentos, como peixes, carne, leite, queijo, iogurte e ovos, as chances de uma pessoa desenvolver deficiência de ornitina no corpo são extremamente pequenas. Mesmo assim, algumas condições, como gravidez, trauma e desnutrição, podem causar a deficiência.
Muitos laboratórios oferecem uma variedade de suplementos de l-ornitina, portanto, mesmo que você sofra de deficiência de ornitina, você deve consultar seu médico antes de tomar qualquer suplemento, já que ele é quem dirá qual o suplemento ideal para suas necessidades.
A dose apropriada de ornitina depende de vários fatores, como idade, saúde, peso, a condição a ser tratada, etc.
Quando tomada para a criação de músculos, a ornitina geralmente é ingerida antes de se deitar, com o estômago vazio, em doses de 500 miligramas a 2 gramas. É comum que a ornitina seja combinada com outros aminoácidos, como arginina, ou como uma adição em um shake de proteína.
Efeitos Colaterais da Ornitina
O suplemento de ornitina pode causar efeitos colaterais como irritação estomacal, inquietação e insônia. Além disso, pessoas tomando medicamentos para hipertensão ou para disfunção erétil não devem tomar o suplemento de l-ornitina por possíveis interações entre os medicamentos.
O suplemento também pode ser tóxico se entrar em contato direto com os pulmões ou outras membranas mucosas. Grandes quantidades em contato com a pele também podem causar irritação, e o contato com os olhos pode ser perigoso.
A ingestão de até 10 gramas por dia de l-ornitina parece ser segura. Acima disso, a ornitina pode causar desconforto gastrointestinal, irritação no estômago, cólicas e diarreia.


Referências :http://www.dicademusculacao.com.br/l-ornitina-efeitos-tomar/
Aluna: Thaís Helena Lopes de Sousa

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Hemocisteína

A homocisteína é um composto químico com a formula HSCH2CH2CH(NH2)CO2H.
É um homólogo do aminoácido natural cisteína, diferindo na sua cadeia lateral que contém um metileno adicional, grupo (-CH2-), antes do grupo tiol (-SH). Alternativamente, a homocisteína pode derivar da metionina removendo o grupo metil do carbono terminal.

Homocysteine racemic.png


Propriedades
C4H9NO2S
135.18 g/mol
Compostos relacionados
Outros aniões/ânions
Homosserina (ácido 2-amino-4-hidroxibutanoico)
Compostos relacionados
Cisteína (ácido 2-amino-3-sulfanilpropanoico)
Metionina (ácido 2-amino-4-(metilsulfanil)-butanoico)


A determinação do nível de homocisteína é útil para avaliação de pacientes em risco para doenças cardiovasculares (DCV), ele pode lesionar o revestimento endotelial das artérias e promover a formação de trombos. Os fatores genéticos e um dieta pobre em ácido fólico, vitamina B6 e B12 estão associados a níveis elevados de homocisteína. Um jejum de 12 horas é necessário antes de coletar uma amostra de sangue para uma medida sérica exata.
Os valores normais de homocisteína nos exames de sangue devem estar abaixo de 15 micromol/L, sendo que a homocisteína geralmente só é preocupante quando está acima do valor de referência.

Homocisteína baixa
O valor de homocisteína baixa, normalmente não é motivo de alarme, especialmente se o paciente estiver fazendo suplementação com vitamina B ou ácido fólico, como no caso da gravidez, pois estas substâncias diminuem a concentração de homocisteína.
No entanto, quando o valor de homocisteína está muito diminuído e sem razão aparente é recomendado consultar um clínico geral para avaliar o problema, uma vez que pode ser sinal de baixa produção deste aminoácido.
Homocisteína alta
A homocisteína alta é provocada pelo consumo excessivo de proteínas, principalmente da carne vermelha, que pode provocar lesões nas paredes dos vasos sanguíneos, levando ao surgimento de doenças cardiovasculares.
Além disso, a homocisteína alta também pode ser acontecer devido a:
  • Baixa ingestão de alimentos com vitamina B6 ou 12;
  • Doenças, como hipotireoidismo, doença renal ou psoríase;
  • Uso de alguns remédios.
Como baixar a homocisteína
O tratamento para homocisteína elevada deve ser feito com a diminuição de ingestão de alimentos com proteína, especialmente carne vermelha. Além disso, é aconselhado aumentar a ingestão de alimentos com vitaminas B6 ou B12, como bife de fígado, salmão ou marisco, por exemplo.
Em alguns casos, o médico pode ainda receitar o uso de suplementos alimentares com ácido fólico, vitamina B2, taurina ou betaína para ajudar a diminuir a quantidade de homocisteína no sangue.



Aluna:  Nayara Pinheiro Cavalcante